sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Duelos e a defesa da honra.

Bom dia, novamente, caríssimos.

Venho hoje trazer-lhes um tema fortíssimo na obra de Alexandre Dumas e em 7th Sea: duelos. Duelos são uma maneira formal de resolver diferenças dentro do contexto capa-e-espada desde... sempre. Duelar é colocar-se a prova como homem (ou mulher no contexto menos machista de Théah) e defender sua postura acima de qualquer prova. Um duelo até o primeiro sangue é válido, porém nada satisfaz os ânimos como um duelo até a morte.
O duelo mortal traz uma dinâmica diferente, posto que no contexto dramático em questão os personagens podem lavar uma ofensa com seu sangue (morrendo e acabando com a vergonha) ou com o sangue do adversário, mostrando que desafiá-lo não é sensato e se oferecendo para duelar com quem mais duvidar.
Apesar de cada nação de 7th Sea ter suas regras de combate (ou a falta delas) diferenciadas, eu presumo que quaqluer personagem aluno de uma Escola de Esgrima tradicional esteja sempre pronto a duelar para defender seu estilo ou sua honra. Ocorre porém que há uma regra da Guilda dos Espadachins que diz que nenhum espadachim pode aceitar matar poutro membro da guilda por dinheiro. Essa norma abre uma prerrogativa para personagens procurarem ofensas inexistentes para buscar duelos ou até mesmo fazer desafios sem razão aparente, encobrindo outros motivos para o acerto de contas.

Vale notar que, além do aspecto prático, os duelos em 7th Sea são, muitas vezes, exibições de estilos. Cada personagem quer mostrar que seu estilo de luta, sua coragem ou sua vontade de vencer é maior.

Em suma: duelos em grande parte são debates letais, ocasiões nas quais cada um usa de argumentos retóricos afiados para expor suas verdades no peito ensanguentado do adversário. Há exceções: casos em que a motivação é humilhar, assim como casos em que há um nível de cortesia/amizade entre os combatentes, mas a seriedade e importância dos duelos em 7th Sea nunca deve ser subestimada.

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